O imaginário
Imagem é a reprodução
mental de um objeto, de uma pessoa, ou o que o valha, que vimos antes ou que
somos capazes de deduzir por meios de descrições, algo que nos desperta algum
tipo de sensação e é formada em nossa mente a partir das nossas vivências ou lembranças.
Já o imaginário é o
conjunto de imagens mentais e ele é tão presente no nosso cotidiano quanto as
coisas concretas.
Nosso imaginário é
estimulado por símbolos, conceitos, memória e imaginação. Existe o imaginário
coletivo e o pessoal.
Por exemplo, quando
falamos em cristianismo, uma série de imagens se forma na nossa cabeça, não é
verdade? Vocês provavelmente acabaram de imaginar uma cruz, ou o rosto de
Jesus, não foi? Em toda comunidade existe um conjunto de símbolos, concepções,
costumes e lembranças em comum. Mesmo uma pessoa que não é cristã, conhece os
símbolos do cristianismo, a história de Jesus, dos personagens bíblicos, pois
eles fazem parte do imaginário coletivo.
Já nos países
orientais, onde as religiões predominantes são o budismo, islamismo e etc, este
conjunto de símbolos, lembranças e imagens é totalmente diferente do nosso,
pois o imaginário coletivo depende muito da cultura e da história de um povo.
Outro exemplo de
imaginário coletivo são as lendas e mitos espalhadas através das gerações, o
que vamos falar mais adiante.
O imaginário pessoal é
caracterizado pelas mesmas coisas, entretanto mais abstrato, de repente,
através de um símbolo, de uma concepção ou lembrança particular de cada pessoa.
Fantástico x crenças
Crença é um estado
psicológico em que uma pessoa detém uma fórmula para a verdade. Por exemplo,
uma pessoa que acredita que a terra é redonda, não sabe que a terra é redonda,
de fato, pois ela nunca esteve numa espaçonave para ver o planeta como ele é.
Ela apenas acredita nisso porque viu imagens de satélites, leu artigos de
estudiosos, seus pais sempre lhe disseram que a terra é redonda e tudo mais. O
mesmo acontece com pessoas que acreditam em extraterrestres, por exemplo, ou em
vampiros, por que não? Acreditam na religião que foram ensinados desde a
infância, em Papai Noel ou coelhinho da páscoa. As crenças pessoais não são
necessariamente fantásticas, pelo menos para a pessoa que crê. O que há é um
princípio orientador que nos leva a crer em algo e ele pode parecer absurdo
para determinados indivíduos, dependendo do conhecimento de mundo de cada um.
Eu não pude deixar de
associar este tópico com a mitologia clássica. Os gregos, por exemplo,
inventaram uma série de deuses e de criaturas para atribuírem explicações aos
fenômenos da natureza numa época em que a ciência não conseguia explicá-los.
Grande parte dessas
lendas e mitos chegou até os dias de hoje e é uma fonte de conhecimento ao que
se refere à história, ao comportamento, a elementos políticos, econômicos e culturais
daquele povo na época em questão.
E o que nos parece
fantástico hoje, fazia parte das crenças deles, agradar uma divindade era
condição fundamental para conseguir bens materiais e graças, de acordo com a
mitologia grega, romana. Já na mitologia nórdica, a religiosidade era baseada
em atos, apesar de terem seus deuses, eles não acreditavam em nenhuma verdade
transmitida por eles, apenas que os atribuíram habilidades e sentidos, o que
usavam da melhor forma possível visando a prosperidade e a paz para eles
mesmos.
Sensacional... Creio que voltarei depois... Abraços.
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